As sessões de 2014 serão sempre às quartas-feiras, no auditório do CSE

quarta-feira, 19 de março de 2014

Março: Dia 26 - Augusto Boal e o teatro dos oprimidos


PROGRAMAÇÃO

SESSÃO OUTONO

MARÇO

Dia 26/03/14
Quarta-feira
Auditório do CSE
18:30 h

Augusto Boal e o teatro do oprimido

2011
Diretor: Zelito Viana
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 62 min

Sinopse

O dramaturgo e escritor Augusto Boal alcançou a fama após desenvolver as técnicas do que passou a chamar de Teatro do Oprimido, que tem por proposta romper o imobilismo do espectador de forma a chamá-lo a interagir com a história representada no palco. Paralelamente, Boal teve grande participação política durante a ditadura militar, o que fez com que fosse preso, torturado e exilado.

Programação 2014: Sessão Outono - Março/Abril/Maio


SESSÃO: OUTONO

PROGRAMAÇÃO

MARÇO

Dia 26/03/14
Quarta-feira
Auditório do CSE
18:30 h

AUGUSTO BOAL E O TEATRO DOS OPRIMIDOS

2011
Diretor: Zelito Viana
Gênero: Documentário
País: Brasil
Duração: 62 min


Sinopse

O dramaturgo e escritor Augusto Boal alcançou a fama após desenvolver as técnicas do que passou a chamar de Teatro do Oprimido, que tem por proposta romper o imobilismo do espectador de forma a chamá-lo a interagir com a história representada no palco. Paralelamente, Boal teve grande participação política durante a ditadura militar, o que fez com que fosse preso, torturado e exilado.

ABRIL

Dia 09/04/13
Quarta-feira
Auditório do CSE
18:30 h

TAMBIÉN LA LLUVIA

2010
Diretor: Icíar Bollaín
País: Espanha
Duração: 103 min


Sinopse

Cochabamba, Bolívia, ano 2000. Sebastián (Gael García Bernal) e Costa (Luis Tosar) propõe fazer um filme sobre Cristovão Colombo e o descobrimento da América. Enquanto Sebastián, o diretor, pretende desmitificar o personagem apresentando-o como um homem ambicioso e sem escrúpulos; a Costa, o produtor, só importa-se ajustar o filme ao modesto recurso de que dispõe; precisamente por isso escolhe Bolívia, por se um dos países mais baratos e com maior população indígena da América do Sul. O filme é rodado em Cochabamba, onde a privatização e a venda da água, para uma multinacional, espalha entre a população um mal-estar que fará estourar a tristemente famosa Guerra Boliviana da Água (abril de 2000). Quinhentos anos depois do “descobrimento” da América, paus e pedra se enfrentam de novo ao chumbo e a pólvora de um exército moderno. Mas dessa vez não se luta por ouro, mas pelo mais imprescindível dos elementos vitais: a água.

Dia 23/04/13
Quarta-feira
Auditório do CSE
18:30 h

CRÔNICA DE UMA MORTE ANUNCIADA

1987
Diretor: Francesco Rosi
País: Itália/França
Duração: 109 min


Sinopse

Em uma pequena aldeia da Colômbia, Santiago (Anthony Delon) é assassinado com uma faca, o que não provoca o espanto de ninguém. Os irmãos Vicario declararam abertamente que o matariam, em troca da honra perdida da irmã deles. As coisas são resolvidas dessa maneira lá, nada nem ninguém poderia evitar a tragédia. O enredo dramático de uma vingança sangrenta foi baseado em um acontecimento real, de um amigo de Gabriel Garcia Márquez na década de 50.

MAIO

Dia 07/05/13
Quarta-feira
Auditório do CSE
18:30 h

BOLÍVAR, EL HOMBRE DE LAS DIFICULTADES

2013
Diretor: Luis Alberto Lamata
País: Venezuela
Duração:116 min


Sinopse

Conta-se pela primeira vez a vida de Simón Bolívar desde a perspectiva do homem, não do herói ou do prócer senão do ser humano; com suas debilidades e angustias que o levaram a pensar até na morte. O filme mostra um dos anos mais dramáticos da vida do Libertador, entre maio de 1815 e maio de 1816, onde revela-se ao homem sem uniforme, ao homem que sofreu o exilio na Jamaica, no meio da solidão e a penúria de um jovem que acreditava que havia fracassado.

Dia 21/05/13
Quarta-feira
Auditório do CSE
18:30 h

REVOLUCIÓN

2010
Diretores: Mariana Chenillo, Fernando Eimbcke, Amat Escalante, Gael García Bernal, Rodrigo García, Diego Luna, Gerardo Naranjo, Rodrigo Plá, Carlos Reygadas, Patricia Riggen 
País: México 
Duração: 106 min


Sinopse

Revolução é um trabalho coletivo que através de dez histórias cria uma visão contemporânea sobre a Revolução. Não necessariamente um olhar ao passado ou ao caso histórico do México, senão a construção de uma série de aproximações diversas ao conceito de revolução seja como fenômeno social ou pessoal desde o presente. Esta dezena de histórias tentam buscar uma perspectiva plural e contemporânea da Revolução Mexicana. Cada uma delas recupera o término revolução, para propor uma aproximação singular desta ideia que sobrevive na consciência coletiva, a partir dos universos formais e estéticos dos seus diretores.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Esconderse En La Flor


Esconderse En La Flor

Ali Primera

No me pidan poemas de amor
cuando quiero cantar la verdad
es la vida la que hay que enfrentar
yo no puedo esconderla en la flor

"Los hombres que caminan
mirando al suelo y temiéndolo al sol
una mano estirada
como mostrando el hambre
y el frío que corta los harapos
de los pobres del mundo
para bañar su cuerpo
no puede ser un poema de amor"
No me pidan poemas de amor
cuando quiero cantar la verdad
es la vida la que hay que enfrentar
yo no puedo esconderla en la flor

"El niño que amamanta
en las tetas resecas
de la madre del tiempo,
con canciones de lucha
quiero verlo crecer, con canciones de lucha
con canciones de pan
y por menos sufrir
le cantaré a los hombres
con guitarra y fusil.
Yo me siento feliz
con mi canto
porque son manos de obrero
y ellas quiero ser yo
las plantas de los pies
del que anduvo descalzo
de tanto andar el mundo
se volvieron canción"


No me pidan poemas de amor
cuando quiero cantar la verdad
es la vida la que hay que enfrentar
yo no puedo esconderla en la flor

terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

54º Festival Internacional de Cine de Cartagena de Indias

13 a 19 de Março



O Festival Internacional de Cinema de Cartagena de Indias, na Colombia, realizará sua 54º edição de 13 a 19 de março. Monika Wagenberg, Directora FICCI, comenta que na edição passada conseguiram encher as salas durante sete dias e ofereceram um total de 290 projeções com um total aproximado de 100.000 espectadores. A aposta pelo aumento do programação continua este ano com a adição de novas salas de Cine Colombia no Centro Comercial La Castellana. Além disso, todo o festival se mantém gratuito com acesso prioritário a credenciados.

O Festival

Em 1959, um grupo de empresários e personalidades do mundo cultural de Cartagena, liderado por Víctor Nieto, inicia os contatos com a Federação Internacional de Produtores de Filmes (FIAPF), através da Embaixada da Colômbia em Paris, com o fim de organizar um festival internacional de cinema, aproveitando as vantagens comparativas oferecidas por Cartagena, nova sede de desenvolvimento turístico nacional, graças a suas fortalezas históricas e belezas naturais.
Ao longo do século vinte, Cartagena havia sido um cenário fundamental para o desenvolvimento do cinema e da cultura colombiana. A cidade, além de disputar com Bucaramanga a sede da primeira projeção cinematográfica no fim do século XIX, experimentou a princípios do século XX uma reativação econômica que a tirou da prolongada prostração demográfica e econômica derivada dos sucessos independentistas do século XIX.
Desde muito cedo, com o concurso do empresariado local, se abriram salas de cinema, em principio primitivas e incomodas, que logo, com o curso do tempo melhoraram sua capacidade e influencia no marco da sensibilidade urbana local.
O cinema colombiano e o cinema latino americano compartem uma das dificuldades centrais do desenvolvimento da maioria dos cinemas nacionais. A ausência da promoção e divulgação de realizadores e obras, o conhecimento e reconhecimento dos públicos de seus próprios países e a falta de um mercado nacional que permita a sobrevivência e expansão do cinema nacional como indústria, faz do festival de cine um cenário especial não só para enfrentar, em forma crescentemente exitosa, tais problemas comuns à cinematografia da área, senão para procurar em especial o desenvolvimento industrial do cinema colombiano.
Fragmento de "Historia del Festival de Cine de Cartagena"
por Manuel Lozano

traduzido por  Rubens Lopes